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Dezembro 2014 / Número 22

Coreógrafa Germaine Ingram se apresenta, em parceria com o músico Liutauras Janusaitis, durante Open Studio no Sacatar © 2014, Alex Esquivel

PROCESSO SELETIVO GERAL SACATAR 2015

 

ATENÇÃO! A boa notícia, que há muito vinha sendo aguardada, finalmente saiu: Estão definidas as novas datas para o Processo Seletivo Aberto 2015-2016. As inscrições deverão ser realizadas, a partir de 01 de Março de 2015, através de um portal eletrônico a ser definido. Candidatos de todas as idades, disciplinas, sexos e nacionalidades poderão realizar suas inscrições para o Processo Seletivo Sacatar 2015 até 15 de Abril de 2015. A partir de Fevereiro de 2015 divulgaremos maiores informações sobre os procedimentos de inscrição na página INSCRIÇÕES em nosso sitewww.sacatar.org.  Os premiados serão anunciados até o final do mês de Julho de 2015 para residências entre outubro de 2015 e dezembro de 2016. Boa sorte!

 


 

FELLOWS DE OUTUBRO / DEZEMBRO DE 2014

 

O Sacatar recebeu entre os meses de outubro e dezembro de 2014 um grupo de cinco residentes em sua sede na ilha de Itaparica. Durante a sessão, eles criaram diversos novos trabalhos e, na partida, levaram em suas bagagens várias experiências que marcarão também suas obras pós-residência. Abaixo a lista de residentes da sessão de outubro / dezembro:

 

Residentes da sessão de outubro / dezembro: Romy, Lina, Germaine, Antônio (funcionário do Sacatar), Liutauras, Augusto (Gerente do Sacatar) e Mário © 2014, Acervo pessoal de Liutauras Janusaitis

 

 

GERMAINE INGRAM, dançarina e coreógrafa norte-americana, realizou trabalhos de pesquisa no âmbito da dança, do teatro e da música para tentar entender as formas como as comunidades afro-brasileiras mantêm ou esquecem suas heranças e recordações que remetem de alguma forma aos tempos de escravidão. Em Itaparica, ela visitou diversos terreiros de Candomblé e presenciou variados rituais e cerimônias. Em Salvador, Germaine interagiu com o grupo de teatro de bonecos A Roda, comandado pela artista Olga Gomez; realizou uma oficina na Escola de Dança da UFBA e ministrou aulas para artistas que participarão de uma montagem de Hamlet, de William Shakespeare, no Teatro Villa Velha. A coreógrafa também trabalhou em colaboração com o músico e também Fellow LIUTAURAS JANUSAITIS para a realização de duas performances de música e dança realizadas durante a sessão.Germaine veio ao Sacatar através de uma parceria entre a Sacatar Foundation e Dance-UP em Philadelphia, Estados Unidos.

 

LINA EL-MOUNZER é uma escritora libanesa que veio ao Sacatar através da parceria do Instituto com a UNESCO-Aschberg. Durante a sua residência, ela trabalhou principalmente em um romance sobre as consequências da guerra civil libanesa e como isso afetou a arte e a vida do seu povo, traçando os estilhaços psicológicos de um único carro-bomba em 1984 através das vidas de vários sobreviventes ao longo de 20 anos. Lina compôs também o seguinte  poema, inspirado em suas impressões de Itaparica, que um outro Fellow de seu grupo, o músico LIUTAURAS JANUSAITIS, musicou.

 

Em um lugar como este
Onde a paisagem é, a todo tempo, feita e desfeita
Retomando, em ciclos, suas muitas e familiares formas, indo e vindo
Fica fácil imaginar o momento do redesenho do tempo.
Como seria redesenhar o tempo?
Ao invés de uma linha ancorada a um passado invariável, estendendo-se a um futuro incerto
Em um lugar como este, poderíamos desenhar um círculo.
(Um círculo tão grande que, a depender de onde estejamos, pode parecer uma linha
Tal qual o horizonte, que um dia pareceu ser a borda do mundo
Aos olhos dos primeiros navegadores
Que temiam se lançar à morte
Mas insistiram em encontrar novos portos
E voltaram com histórias sobre um mundo sem fim.)
Se o tempo é um círculo, não importa onde você começa ou termina
Porque há infinitos começos e fins.
Fica mais fácil então imaginar o abrandamento de nossa capacidade de testemunhar
Em favor de outrem.
Fica mais fácil imaginar a maré e as constelações, em ciclos, indo e vindo
Sem precisar de testemunhas.
Fica mais fácil se imaginar navegando na borda do mundo,
Apenas para se ver voltando para casa, onde tudo começou.
Se o tempo é um círculo, estamos sempre embarcando e retornando.
Se o tempo é um círculo, cada momento é o início e o fim.

 

LIUTAURAS JANUSAITIS, músico e compositor da Lituânia, veio ao Sacatar através da parceria entre o Instituto e a UNESCO-Aschberg. Durante a sessão, ele conheceu músicos locais e trabalhou com jazz, música eletrônica e peças para orquestra de cordas. Entretanto, seu maior foco foi na composição de um CD com músicas de meditação intitulado Infinity, que foi inspirado na paz e tranquilidade encontradas no Instituto. Este projeto contou com a colaboração de três colegas de residência: a escritora LINA EL-MOUNZER, responsável pela criação de um poema para uma das músicas do CD; e os fotógrafos MÁRIO MACILAU e ROMY POCZTARUK, que contribuiram com a foto que compõe a capa do CD. Liutauras trabalhou ainda em colaboração com a também residenteGERMAINE INGRAM na realização de duas performances de música e dança.

 

MÁRIO MACILAU, fotógrafo natural de Moçambique, veio através da parceria entre o Sacatar e a UNESCO-Aschberg. Entre outras atividades, ele acompanhou a ROMY POCZTARUK durante as suas andanças pela ilha, atrás de ruínas históricas.

 

ROMY POCZTARUK, fotógrafa brasileira, veio através de uma parceria entre o Sacatar e a Bienal do Mercosul que, além de selecionar as suas fotos para a última edição da bienal, lhe premiou com a residência na Bahia. No Sacatar a Romy deu continuidade a uma pesquisa fotográfica que ela vem desenvolvendo em diversos lugares, relativa às ruínas urbanas e históricas, dando visibilidade a lugares que caíram no esquecimento. Durante a temporada no Sacatar, ela também visitou terreiros de Candomblé, conheceu alguns de seus rituais e conduziu entrevistas com praticantes desta religião de matriz africana.

 


 

IN MEMORIAM

 

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Serge Ungaro © 2014

 

O Instituto Sacatar lamenta imensamente o falecimento de um dos seus grandes amigos, o artista visual francês Serge Ungaro, que chegou a Itaparica de barco há mais de 30 anos e –encantado com suas belezas naturais– dela não mais saiu. Serge era dono da Pousada Passageiro do Vento, onde sofreu um ataque cardíaco fulminante na manhã do dia 25 de novembro de 2014. Ele foi encontrado morto deitado em sua cama por volta das 09h da manhã e foi enterrado no dia seguinte às 16h no cemitério que se encontra no alto do morro no centro da cidade de Itaparica.

 



NOTÍCIAS DE NOSSOS FELLOWS

 

Segue uma pequena amostra da diversidade de atividades desenvolvidas pelos artistas que já passaram pelo Sacatar, que inclui alguns projetos iniciados durante as suas residências. Lamentamos não poder publicar todas as notícias, mas gostamos de saber das novidades de nossos ex-Fellows. Não deixem de manter contato! Clique no nome dos residentes abaixo para acessar suas páginas ALUMNI em nosso site, onde você encontrará depoimentos sobre as suas experiências no Sacatar.

 


Projeto Chernobyl: negatvo radiográfico 30×40 © 2008-2009, Alice Miceli

 

ALICE MICELI (Brasil, 2011) foi a grande vencedora da edição 2014 do prêmio PIPA, recebendo a soma de R$100.000,00. Ela também foi a vencedora do prêmio PIPA Voto Popular.  Aqui uma breve entrevista com Alice, legendada em Inglês:https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Aqiad7iAikk

 


‘Teatro Anatômico da Terra’ © 2014, Camila Sposati

 

CAMILA SPOSATI (Brasil, 2014) encerrou, no dia 12 de Dezembro,  o período de atividades no seuTeatro Anatômico da Terra, que ela, após muita luta, conseguiu instalar no coração do Centro Histórico de Itaparica. Ela iniciou a realização do Teatro durante a sua residência no Sacatar no início do ano. A instalação, que integrou às atividades da 3ª Bienal da Bahia, foi palco de apresentações de Dança, Música, aulas e palestras, que trouxeram para as abandonadas ruínas de um velho solar a coreógrafa Carmen Paternostro (UFBa) e bailarinos do TCA, o músico, compositor e também professor da UFBa, Tuzé de Abreu, que com a sua trupe fez uma memorável apresentação, trazendo para um variado público novas e velhas composições. O projeto de Camila, cumprindo a sua natureza efêmera, será desmontado e soterrado no início de 2015.

 

CHERYL STRAYED (EUA, 2003) produziu o filme baseado em seu livro de memórias e best-seller americano Wild. O filme homônimo foi lançado nos EUA em dezembro. Reese Witherspoon foi indicada ao Globo de Ouro e ao Screen Actor’s Guild na categoria de melhor atriz, por sua interpretação de Cheryl Strayed.  Parabéns, Cheryl, e boa sorte com a possível indicação ao Oscar para a Reese!

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‘Bahianos’ © 2014, Cristina Megía

 

CRISTINA MEGÍA (Espanha, 2014) Inaugurou no dia 12 de Dezembro, na Galeria Punto Rojo, em Granada, Espanha, uma exposição individual com suas pinturas, dentre as quais a série de retratos denominada Bahianos realizada durante a sua estada no Sacatar, sob a provocação histórica de que o porto de Salvador recebeu mais de um milhão de africanos escravizados entre os séculos XVIII e XIX. Esse cruel fenômemo demográfico a fez refletir sobre a sua influência na cara da Bahia, inspirando a série de trabalhos. A própria Cristina no texto de apresentação da série, em que agradece ao Sacatar pela residência feita, assim expõe sua motivação: “minha mão quis meditar sobre essa inevitável presença, ainda não sei se como tributo, homenagem ou duelo. Ou só com o desejo de entender.” A exposição segue em cartaz durante o mês de Janeiro de 2015.www.cristinamegia.com

 

Exposição ‘Divinités Noirs’ © 2014, Dany Leriche & Jean-Michel Fickinger

 

DANY LERICHE e JEAN-MICHEL FICKINGER (França, 2009 e 2014) recentemente mostraram seus trabalhos na galeria JOSEPH do Musée Picasso, em Paris, França, e na L’art Pur Gallery, em Riyahd, Arábia Saudita. Eles também expuseram Divinités Noirs (foto acima) na Embaixada da França, em Washington, DC, EUA. Dany e Jean Michel, atualmente, estão no Mali onde continuam seu trabalho fotográfico, documentando práticas espirituais nas culturas africanas e afro-descendentes.

 

   
‘Adventures in cross-casting’ © 2014, Diana Blok

 

DIANA BLOK (Uruguai>Holanda, 2003) continua, frequentemente, retornando ao Brasil. Como parte do Tempo Festival of Scenic Arts, que aconteceu em outubro, Diana expôs suas fotografias de famosos atores e atrizes brasileiros, caracterizados como personagens do sexo oposto por eles admirados. As fotos foram mostradas em outdoors ao longo do litoral carioca, estendendo-se por toda a orla, do Flamengo ao Recreio, numa exposição pública permanente para milhares de pessoas que transitam, dia e noite, por esses famosos calçadões.http://tempofestival.com.br/programacao/adventures-in-cross-casting-exposicao-internacional-nl

KAROLINA KARLIC (EUA, 2014), premiada com um Fellowship da John Simon Guggenheim Memorial Foundation em 2011-2012, anuncia a publicação de Primer, uma monografia de 164 páginas, incluindo um posfácio assinado por Sally Stein. A primeira tiragem possui 100 exemplares, mais 25 exemplares de uma edição para colecionadores que inclui uma cópia de Body Shop Boys, Metro Detroit assinada pela artista. Segundo Karolina, “Primer – Elementarz é uma exploração das histórias pessoais de pessoas que existem por trás dessa indústria automobilística, além de traçar a sua evolução… Em meu entender, este livro rastreia o alcance da indústria automobilística dos EUA, que se estende desde Detroit até a Califórnia, até a Europa Oriental, onde meu pai –um engenheiro– implementou novas fábricas. Enquanto uma crônica familiar, os cinco capítulos do livro são pontuados pelas tentativas de meu pai em se comunicar comigo através de textos escritos a partir do estrangeiro, um sinal do seu esforço ao longo da vida para sustentar tanto a sua família quanto a sua própria identidade durante muitas mudanças de residência e de trabalho. Por fim, as fotografias de grandes formato retratam o meu próprio caminho, que representa os showcases industriais da indústria automobilística em toda a paisagem americana lado a lado à vida cotidiana de minha família na Polônia. Se há o drama subjacente nesta crônica, é como esses dois mundos se conectam e se desconectam. A busca do homem por trabalho, sustentabilidade, fuga, isolamento e avanço, permeam as páginas do livro. Estes desejos, que são familiares para muitos imigrantes oriundos de diversos continentes –incluindo a Europa Oriental– e para os trabalhadores negros que se mudaram com suas famílias para o norte durante a Grande Migração do período entre guerras, ecoam ao longo do livro, como um testemunho de um sonho americano que acena para uma enorme variedade de povos, mesmo que nem sempre cumpra as suas promessas.”  Durante a sua residência no Sacatar, Karolina pesquisou a produção de borracha no Brasil  e a sua relação à indústria autmobilística dos Estados Unidos no início do século vinte.

 

Marielson Carvalho (à direita) na abertura da FLICA – Festa Literária de Cachoeira © 2014


MARIELSON CARVALHO (Brasil, 2014) abriu a quarta edição da FLICA – Festa Literária de Cachoeira, participando da sua mesa inicial, O tempo de Caymmi. Ao seu lado a neta do artista, Stella Caymmi, que com a mediação da jornalista e curadora da Fliquinha Mira Silva, discorreram sobre o poeta, sua obra e o contexto em que viveu. marielsoncarvalho.blogspot.com

 

Projeção de ‘Fire Water’ no Rio Vermelho, em Salvador © 2014, Matt Sheridan

 

MATT SHERIDAN (EUA, 2012) retornou a Salvador, Bahia, em Agosto e Setembro. Entre outras atividades, ele deu uma palestra na Universidade Federal de Cachoeira, seguida de uma projeção noturna experimental em um bar local; trabalhou na mixagem de um vídeo de animação ao vivo no Atelier Bárbara Tércia, no Pelourinho; e fez uma projeção intitulada Fire Water, no Rio Vermelho, em parceria com Kithi Oliveira, da MZAD Eventos. Para assistir a este trabalho, clique neste link:http://vimeo.com/104412895

 

NDIKHUMBULE NGQINAMBI (África do Sul, 2010) fez uma visita ao Sacatar em meados de Novembro. Ele viajou a São Paulo para trabalhar com Andrea Pivatto, que, anteriormente, coreografou peças baseadas nas pinturas de Ndikhumbule. No próximo ano, eles pretendem levar a companhia de dança de Andrea à Cidade do Cabo, África do Sul, para realizar apresentações deste trabalho.

 

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Instalação e performance ‘Monumento Mínimo’ em Birmingham, Reino Unido © 2014, Néle Azevedo

 

NÉLE AZEVEDO (Brasil, 2013) viajou para o Reino Unido com o seu trabalho Monumento Mínimodesta vez convidada para marcar o centenário do início da Primeira Guerra Mundial. A performance contou com a participação de centenas de pessoas e foi amplamente noticiada pela mídia britânica, sendo citada pelo The Guardian, pela BBC e pelo Birmingham Mail, cujo texto lemos abaixo:

“Um exército de 5.000 esculturas de gelo, lentamente, derretendo sob a luz do sol trouxe de volta a Birmingham a memória do sacrifício de todos aqueles que foram forçados a resistir à Primeira Guerra Mundial.

Milhares de pessoas do mundo todo reuniram-se pela oportunidade de  posicionar uma estátua de gelo nos degraus da Chamberlain Square, em memória de homens e mulheres – não apenas soldados – cujas vidas foram perdidas durante o conflito.

Com lágrimas nos olhos, alguns decoraram suas esculturas com flores e laços em memória dos parentes que morreram nas trincheiras e em suas casas.

As esculturas podem ter derretido, mas as memórias da tocante performance permanecerão com os descendentes para sempre.

Nuvens carregadas e chuva torrencial ameaçaram roubar a cena no evento de ontem, que assinalava os cem anos de início da Primeira Guerra Mundial.

Mas assim que as primeiras esculturas foram posicionadas nos degraus, o céu azul e a luz do sol voltaram.

Um dos primeiros a colocar a escultura foi Pam Brooking, cujo bisavô John Osborne Walford lutou na guerra no 8º Regimento do Batalhão de Worcester.”

 

REYNOLD REYNOLDS (EUA>Alemanha, 2006) está entre os artistas em exposição no Palais de Tokyo, em Paris, França, até 11 de Janeiro de 2015. A exposição, Inside “oferece aos visitantes uma passagem para o interior de si mesmo, para isto o espaço de exposição serve como uma metáfora. Esta imensa odisséia, tanto física quanto psicológica, nos convida a caminhar pelos dois andares do Palais de Tokyo que foram transformadas por artistas de tal forma que, de uma instalação para outra, continuamos imersos nas obras, que nos guiam para dentro de nós mesmos – desde a nossa pele até os nossos pensamentos mais íntimos”.

 

 


Sidiki Conde © 2014, Acervo pessoal de Sidiki Conde

 

SIDIKI CONDE (Guiné>EUA, 2004) e DEBORAH ROSS (EUA, 2004) estão expondo, desde 04 de Dezembro, as aquarelas de Deborah na Eileen Fisher Gallery, que fica na East 9th Street em Nova York. Todo o dinheiro arrecadado se destinará à campanha de Sidiki e Deborah na Guiné.  Eles desenvolvem um trabalho voluntário junto à UNICEF para ajudar nos esforços de comunicação no combate ao Ebola. Sidiki fará performances em rádios e TVs, enquanto Deborah fará oficinas de pintura para os sobreviventes e orfãos.

Abaixo o link para a campanha. Por favor, dêem uma olhada e contribuam:
https://www.indiegogo.com/projects/music-and-art-help-spread-the-word-about-ebola/x/253428

 


DOAÇÕES PARA A SACATAR FOUNDATION

 

Hoje é o último dia de 2014 e a conclusão de mais um ano movimentado, tanto para a Sacatar Foundation, sediada na California, como para o Instituto Sacatar, onde cheguei  ontem para uma visita anual.  Ao ler esta edição do Jornal Sacatar, preparada por nossa equipe na Bahia, indiquei que quis acrescentar uma nota final de agradecimento a todos os Fellows que mantêm contato conosco, fornecendo dados e evidência do impacto de suas experiências na Bahia em suas carreiras, tanto em seus países de residência como em palcos internacionais, através de exposições, performances, leituras, etc.  Este reconhecimento é de uma importância fundamental para nossos apoiadores fiscais.  Muito obrigado! 

 

Há muito tempo, coleciono molduras antigas e artesanais.  Os cidadãos de Itaparica re-aproveitam quase tudo e foi neste espírito que este ano passei vários dias ‘casando’ as obras doadas pelos artistas do Sacatar (obras guardadas em nossos arquivos em Pasadena) com molduras adequadas da minha coleção.  Os resultados, montados por um profissional em Los Angeles, são gratificantes.  Aos poucos vamos preparando uma exposição coletiva dos artistas que passaram pelo Sacatar e um número crescente das obras agora se encontram prontas para exposição. As obras permanecem propriedade da Sacatar Foundation para o agrado de futuros amigos do Sacatar e, antecipamos, também para museus e galerias.  A seguir uma breve amostra de obras doadas e agora emolduradas.  As peças nestas molduras talvez sugiram a sensação de estar fora do tempo, que muitos comentam sentir na ilha de Itaparica, e nos lembram da importância da presença na Bahia de cada artista. 

 

Happy New Year!
Mitch LochPresidente,
Sacatar Foundation

Cristina Megias (Spain, 2014)

Dany Leriche and Jean-Michel Fickinger (France, 2009 and 2014)

 


Dawn Stetzel (USA, 2007)

 


Rita Stashulionak (Belarus>Poland, 2011)

 


Sigitas Staniunas (Lithuania, 2002 and 2012)

 


Stacey Steers (USA, 2006)

Yoko Inoue (Japan>USA, 2011)