2022


2021


2020 (Sem artistas residentes)


2019


2018

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Outubro 2018


Cara Stacey   South Africa   Music   In partnership with Africa Centre
Fred Martin   France   Visual Arts   Returning Fellow 2013
Isa Trigo   Brazil   Literature   Invited Artist
Raminta Serksnyte   Lithuania   Music   Returning Fellow 2010
Tatiele de Souza Silva   Brazil   Literature   2018 FUNCEB Selection Winner

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Agosto 2018


Bia Gayotto  Brazil > USA  Video  Invited Artist
Diana Blok  Uruguay > Netherlands  Photography  Returning Artist – 2003
Estabrak Al-Ansari  Iran > Oman  Photography  Sacatar Open Call
Florence Neal  USA  Visual Arts  Sacatar Open Call
Mikhael Tara Garver  USA  Performance  Sacatar Open Call
Sara Roberts  USA  Sculpture & Installation Art  Invited Artist

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Junho 2018

11 de Junho a 6 de Agosto de 2018:

Alexandra Pechman  USA  Literature (Sacatar Open Call)
Carolyne Wright  USA  Literature (Sacatar Open Call)
Erica Connerney  USA  Literature (Invited Artist)
Fabio Duarte  Brazil  Visual Arts  (Returning Fellow)
Paul Roth  USA>Canada  Curating  (Returning Fellow)
Pieter Paul Pothoven  Netherlands  Visual Arts  (Returning Fellow)
Victoria-Idongesit Udondian  Nigeria>USA  Craft Arts  (Sacatar Open Call)

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Abril 2018

9 de Abril a 4 de Junho de 2018:

Ahmad Mahmoud Sudão Vídeo / Fotografia (Artista convidado)
Amara Tabor-Smith EUA Dança / Performance (Processo Seletivo Sacatar)
Carol Rodrigues Brasil Literatura (Artista Retornante do Sacatar)
Deanna Witkowski EUA Música (Processo Seletivo Sacatar)
Val Souza Brasil Literatura / Performance (Artista convidada)
Victoria Bulley Reino Unido Artes Visuais (British Council Brasil e People’s Palace Projects)


2017

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Outubro 2017

O Instituto Sacatar trará a Itaparica, Bahia, Brasil, seis artistas de diversas disciplinas para a sessão de residência entre o dia 2 de outubro a 27 de novembro de 2017.

O Instituto Sacatar dá as boas-vindas a seus novos artistas em residência.

Sessão de 2 de Outubro a 27 de Novembro de 2017:

Bruce Odland and Sam Auinger – USA / Germany – Sound Art

[ Itaparica 4EARS – O+A em residência no Instituto Sacatar ]

www.bruceodland.net
www.samauinger.de
O+A tem feito gravações 4Ears por 15 anos. Essas gravações são quase alucinógenas em seus detalhes hiper-realísticos. Nós usamos microfones binaurais em nossos ouvidos e criamos gravações sincronizadas de quatro canais de ambientes de som. Os resultados de dois observadores sônicos extremamente experientes que examinam um ambiente ao passar por ele são deslumbrantes. As gravações resultantes, quando reproduzidas a partir de 4 alto-falantes, um alto-falante por orelha, revelam duas vezes mais detalhes que um som estéreo ambiente, binaural ou mesmo típico. Os ouvintes são colocados no centro do som e podem realmente experimentar o LUGAR das gravações de forma profunda. Odland e Auinger ainda não apresentaram esta forma de arte sonora publicamente e estão planejando usar a residência artística no Sacatar para explorar formas significativas de apresentar este trabalho em um concerto. Eles também estão interessados em fazer novas gravações em diversos ambientes da ilha de Itaparica. Eles gostariam de trabalhar com pessoas com conhecimento da biosfera, o terreno, sua ecologia sonora, para que suas gravações possam ser enriquecidas com a experiência local e conhecimento do terreno. O+A usarão essas novas gravações 4Ears para criar um mapa de som da localidade. O+A foi fundada em 1987 por Bruce Odland e Sam Auinger. O seu tema central é “Perspectiva auditiva”. O seu trabalho é conhecido por instalações de som de espaço público em grande escala que transformam o ruído da cidade em harmonia em tempo real. Os seus projectos incluem “Garten der Zeiträume” (Ars Electronica 1990, Linz), “Traffic Mantra” (no Forum de Trajano em Roma, 1991), “Balance” (Sonambiente Berlin 1996), “Box 30/70” (início em 2000, Siemens, Berlim), “Blue Moon” (New Sounds New York, 2004), “Requiem for Fossil Fuels” (Ear to the Earth 2007, NYC), “Sonic Commons” (2009) e “SONIC VISTA” (Frankfurt 2011). Em 2009, a O+A introduziu o conceito de “Sonic Commons” questionando o domínio da cultura visual em nossa percepção do mundo. Eles acreditam que não nos entenderemos como uma cultura até que entendamos o nosso ruído.

Bruce Odland é um pensador sonoro, compositor e artista de som que procura significado e beleza nos sons acidentais feitos por nossa cultura. As muitas colaborações de Odland com Laurie Anderson, Dan Graham, André Gregory, Wallace Shawn, Peter Sellars, Joanne Akalaitis, Robert Woodruff, Tony Oursler e Wooster Group influenciaram e redefiniram o papel do som na performance moderna. Bruce ganhou inúmeros prêmios por seu trabalho no cinema, rádio, museus e teatro. Ele é o fundador do The TANK Center for Sonic Arts, em Rangely, Colorado. (www.tanksounds.org). Ele mora em Hudson Valley/NY com sua família.

Sam Auinger é também um pensador sonoro, compositor e artista de som. Desde o início da década de 1980, Sam lidou intensamente dos temas de composição, música de computador, psicoacústica (o ramo da psicologia preocupado com a percepção do som e seus efeitos fisiológicos) e design de som. Ao longo dos anos, ele recebeu inúmeras premiações por seu trabalho, tais como o Kultur Preis der Stadt Linz (2002) em homenagem ao seu trabalho, o Berlin Artist-in-Residence program DAAD (1997) e o SKE Publicity Prize (2007). Em 2009, foi bolsista do Ateliê Berlim na Cité International des Arts em Paris. Em 2010, ele foi nomeado como a primeira pessoa a ter o título de “City Sound Artist Bonn”. Além de seu trabalho artístico, Sam Auinger foi professor convidado na Universidade das Artes de Berlim, dirigindo o departamento Experimental Sound Design para o Programa de Mestrado em Estudos de Som. De 2013-2015, ele foi associado no GSD em Harvard e em 2017 e deu um curso sobre “pensar com seus ouvidos” no ACT no MIT em Cambridge. Ele colabora regularmente com planejadores e arquitetos da cidade e é participante freqüente de simpósios internacionais sobre o tema planejamento urbano, arquitetura, mídia, sentidos e som.

Gleb Skubachevskiy – Russia – Visual Art

www.instagram.com/gleb_skubachevskii
Meu nome é Gleb Skubachevskiy, sou da Rússia. Para mim é uma grande honra vir ao Brasil para uma residência artística do outro lado do mundo. É como um vôo para outro planeta! Não posso explicar como me sinto. Estudei arte clássica e moderna no MGAHU Art College e no Surikov Art Institute. Participei das minhas primeiras residências em 2015, enquanto ainda estudava no Art Institute. Eu fiz residência artística em Montenegro, Grécia e Eslováquia. Para mim, é sempre interessante fazer algo novo. Eu adoro experimentar diferentes técnicas a cada residência. Eu faço um novo projeto porque quero refletir o país em que estou trabalhando. É muito difícil planejar o que farei durante os dois meses em que eu estiver no Brasil. Vou experimentar, absorver a cultura do Brasil e tentar refletir isso no meu trabalho. Tenho uma técnica que estou desenvolvendo na qual faço pinturas com papel. Vou começar a fazer algumas imagens com criaturas saindo da tela. Eu faço esses trabalhos em papel. Mas primeiro devo conhecer o país, senti-lo, e então fazer uma série de pinturas e um novo projeto. Minhas obras estão em coleções particulares da Rússia, Grã-Bretanha, Montenegro, Grécia, Eslováquia, Suíça e Hong Kong. Eu moro e trabalho em Moscou, Rússia.

Joseph Cavalieri – USA – Visual Art

www.cavaglass.com
O projeto para minha segunda residência no Instituto Sacatar é fazer um vitral redondo de 1.80m para a fachada da Igreja de Nossa Senhora da Piedade. A Igreja foi reconstruída em 1923, com uma área reservada para o vitral. Mas naquela época, os membros da Igreja não podiam se dar ao luxo de incluir um vitral. Hoje, o custo é ainda mais proibitivo. No entanto, com a aprovação desse projeto pela comunidade, estarei oferecendo meu tempo e criatividade para construir e instalar a janela, há muito atrasada, e a Fundação Sacatar generosamente me fornece o espaço de trabalho, estada e refeições enquanto faço o trabalho nesses dois meses de residência. Nossa Senhora da Piedade é a Padroeira de Itaparica. Sua imagem foi roubada da igreja em 2011. E esta janela de vitrais é uma maneira de trazê-la de volta para a igreja e para a comunidade de Itaparica. Esta igreja de estilo neogótico foi construída como um monumento de gratidão a ela e a todos os heróis da Independência, cujos nomes estão escritos na fachada da Igreja. A igreja, originalmente construída em 1854, está localizada no centro histórico de Itaparica.

Por favor, visite o site cavaglass.com/blog para ver as imagens e a descrição detalhada do projeto.

Mauricio Adinolfi – Brazil – Visual Art / Sculpture

www.mauricioadinolfi.com
Sou artista plástico com formação em Filosofia, natural de Santos, litoral de São Paulo. Atualmente faço doutorado no Instituto de Artes da Unesp. Meus projetos recentes se desenvolvem no espaço público, na relação com o outro a partir de intervenções urbanas e ações compartilhadas. De uma forma geral, meu trabalho hoje tem duas questões principais: a relação entre sociedade e natureza e o processo de civilização do homem; partindo de pesquisas históricas e em campo sobre a cultura marítima e fluvial. Nos últimos anos, venho desenvolvendo trabalhos com populações litorâneas, comunidades pesqueiras e associações de barqueiros. Questões referentes à identidade, tradição, apropriação e técnicas de construção naval e também assuntos ligados à civilização, como especulação imobiliária, devastação ambiental, mudança de técnicas e feituras. Destas experiências, meu foco se direciona em descobrir certas estruturas básicas nas construções navais, embarcações, píers, portos e palafitas. Desejo trabalhar com a comunidade local, construtores navais (de embarcações de madeira) e pescadores. E também pesquisar sobre caça e pesca de baleias na Ilha (história), primeiras populações indígenas, cooperativas de pescadores e estaleiros navais (antigos e novos).

Pedro Henrique Lemes da Silva – Brazil – Visual Art

www.pepilemes.com
Nasci em 1994, em São Paulo, sou Licenciando em Artes Visuais pela FAAP (2016) e atualmente estou cursando pós-graduação em Práticas artísticas contemporâneas, também pela FAAP. Em minha produção mais recente, tenho me debruçado sobre o espaço escolar, em pensar formas de estabelecer diálogos na sala de aula entre a minha produção, com a produção dos alunos e com o ambiente escolar. Para a residência tenho interesse em propor um trabalho de registro de narrativas com uma escola próxima ao Instituto Sacatar. Um trabalho coletivo sobre o registro de histórias, pensando em formas de criar situações de partilha e de construção de uma narrativa que não é única, que apresenta diferentes versões e visões. Pretendo propor um espaço habitado e movido pela subjetividade de cada envolvido, o compartilhamento de um espaço físico e simbólico em que na circulação da palavra e do sensível, tem-se a presença de narrativas orais e, sobretudo, da escuta, como possibilidade de reconfigurar as relações com o espaço, o tempo e a memória.

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Junho 2017

O Instituto Sacatar trará a Itaparica, Bahia, Brasil, seis artistas de diversas disciplinas para a sessão de residência entre o dia 19 de junho a 14 de agosto de 2017.

O Instituto Sacatar dá as boas-vindas a seus novos artistas em residência.

FellowsPortraitsJune2017Horz

Sessão de 19 de junho a 14 de agosto de 2017:

Jessica Rimondi – Itália – Artes Visuais 3D

Eu sou uma artista italiana, que vive e trabalha entre Berlim e Londres. Formada na Accademia Albertina em Turim, Itália e consegui meu Bacharelado em Artes em técnicas mistas pela Universidade de Westminster, Londres. O meu projeto para o Sacatar é trabalhar de forma interdisciplinar para desenvolver um projeto de instalação. Estou pensando em fazer instalações com esculturas de cerâmica e intervenções de áudio. Nos últimos dois anos, desenvolvi um projeto envolvendo o mundo dos elementos naturais, como o Sal, o Açúcar e a Porcelana e suas conexões/contrastes com os corpos/objetos materiais da vida cotidiana, então eu adoraria trabalhar com o mesmo processo, tentando envolver as diferentes comunidades de Itaparica, materiais comuns na região e os hábitos das pessoas. Ao ler a descrição das instalações residenciais, de repente pensei em cerâmica. Trabalho há dois anos com porcelana, com uma série de esculturas que investigam “memória e matéria” (com referências ao livro homônimo de Henri Bergson) em um discurso sobre a idéia de lembrança, repetição, percepção e valor. Alguns temas estão incorporados na minha prática e acho que eles seriam perfeitos no contexto da Ilha. Conceitos e trabalhos práticos precisam de um desenvolvimento mútuo, como coisas e atitudes descobertas durante o trabalho, portanto, ainda não tenho uma idéia específica sobre a instalação, será influenciada e construída pelas pessoas, materiais e o meio ambiente.

jumatatu m. poe – EUA – Dança

Para a residência do Sacatar, meu plano é continuar o trabalho decorrente da minha pesquisa sobre o movimento J-Sette, chamado “Let ‘im Move You”. J-Sette é uma expressão de dança e atitude nascida nas faculdades e universidades historicamente negras do sul dos EUA e imitam as evoluções e coreografias vistas em desfiles militares e pelas animadoras de torcida. São apresentadas, subversivamente, por homens negros gays do sul dos EUA nos clubes, paradas gays e mais recentemente em programas de televisão. Este trabalho também explora noções de excepcionalismo afro-americano, estigmas de respeitabilidade e atenção à autoridade institucional reiterada no formulário J-Sette. Examinamos nossas respectivas relações com negritude, gênero e homosexualidade através do movimento e experiências de vida. Tenho interesse pelos paralelos e divergências entre as comunidades afro-brasileira e a afro-americana. Em particular, quero explorar as estratégias que os artistas e gays afrobrasileiros utilizam para resistir à heteronormatividade e ao racismo. Quero saber mais sobre o movimento “Batekoo”, sua resistência e técnicas. Estou interessado também na fluidez de gênero de várias entidades dentro do candomblé e me pergunto como isso afeta sua apresentação sexual na arte e na sociedade. Gostaria de me envolver com a comunidade negra gay da Bahia durante minha residência no Sacatar. Posso realizar oficinas de J-Sette experimental e de improvisação. Desde a minha introdução ao J-Sette, desenvolvo uma técnica de improvisação chamada de “The Switching”, que utiliza a consciência como meio de se aproximar de uma mudança interior imediata através da perspectiva sensorial. Foto de Tayarisha Poe / tayarishapoe.com

Maria Teresa Crawford Cabral – Portugal – Artes Visuais 2D

Maria Teresa Crawford Cabral, Portuguesa/alemã, é pintora e desenhista. Vive e trabalha na Alemanha. Em 2008, grande parte da sua obra (176 peças), entre as quais 40 pinturas de grande formato, foi adquirida pelo colecionador de artes Comendador José Berardo, vindo a fazer parte integral da Coleção Berardo com sede no Centro Cultural de Belém em Lisboa. Sob o título “A Mãe das Mães“, a obra esteve patente ao público em duas exposições individuais de nove meses apresentadas na Casa das Mudas, na Ilha da Madeira, e no Museu de Arte Moderna em Sintra, Portugal. “A minha obra é dominada pela presença da mulher. Eu trabalho em grupos temáticos compactos, nos quais é sempre a mulher que vai gerir os conteúdos pictóricos e o foco da concentração. A minha última série intitula-se “Affinities” e retrata mulheres na sua proximidade e afinidade com um animal. Foi com este projeto que ganhei a bolsa de residência no Sacatar: “Affinities na Bahia”. Pretendo criar trabalhos protagonizados por mulheres da Bahia, fazendo par com animais. A Bahia possui um imaginário coletivo riquíssimo. Quero confrontar-me com esse imaginário, deixando que ele me conte as suas histórias. Deixarei inspirar-me pela sua enorme beleza e pela sua intensidade ancestral. Desejo homenagear a Bahia e estou agradecida desde já por me receberem”.

Paul Roth – EUA – Curadoria

Eu estou organizando uma exposição e editando um catálogo sobre uma reportagem fotográfica da revista LIFE, feita no Brasil em 1961 pelo célebre correspondente afroamericano Gordon Parks. Uma vez amplamente conhecida, esta história agora está quase esquecida apesar do seu lugar extraordinário na história do fotojornalismo. O trabalho que estou escrevendo será lançado pela famosa editora de livros fotográficos Steidl Verlag no final de 2017. A exposição será aberta no Ryerson Image Center em Toronto em janeiro de 2019 e viajará para o Museu Getty em Los Angeles no verão de 2019. Depois virá para o Instituto Moreira Salles no Rio de Janeiro. Publicado em 16 de junho de 1961, o artigo entitulado “Pobreza: o temeroso inimigo da liberdade” apresentou uma família pobre que viveu na hoje extinta favela da Catacumba, no Rio de Janeiro, na época a cidade mais populosa do Brasil. Parks ancorou sua narrativa em torno de Flavio da Silva, um bravo menino de 12 anos, primogênito que trabalhava para sustentar sua família apesar da asma que ameaçava sua vida. Publicado como a segunda de uma série de cinco matérias promovendo o projeto “Aliança para o Progresso”, então recém anunciado pelos Estados Unidos como um baluarte anticomunista na América Latina. A série foi destinada para que os leitores da revista LIFE pudessem visualizar a miséria regional, identificada como um desafio significativo para o comércio, negócios e ajuda internacional dos EUA. No Brasil, onde o ensaio fotográfico apareceu no sumário na edição de língua espanhola LIFE en Español, muitos políticos e publicações expressaram suspeita tanto da história como da interferência da revista em assuntos locais. Estou pesquisando essa história em vários arquivos. No Sacatar, planejo completar minha curadoria, escrever e editar – recontando esta história fascinante tendo como pano de fundo a interação do país com a Aliança para o Progresso da Era Kennedy e a última fase da Segunda República Brasileira, terminando no golpe de estado de 1964 e a subseqüente ditadura militar, com sua política divergente em relação à pobreza.

Precious Lovell – EUA – Artes Visuais & Artesanato

Eu sou uma artista, designer e artesã que trabalha com tecidos e roupas. E também uma educadora que já viajou por quarenta e quatro países, já ensinei em universidades nos EUA, Oriente Médio e Coréia do Sul e como voluntária em Gana e no Camboja. Como parte do meu trabalho focado no potencial narrativo de tecidos e vestuários como meio de documentar, homenagear e retratar mulheres da diáspora africana, este projeto constitui a continuação de uma série de obras em curso intitulado “Mulheres guerreiras da diáspora africana”. Minha visão é fazer uma camisa (bata) comemorativa para uma guerreira de Itaparica, Maria Felipa de Oliveira, criada no espírito protetor e na forma de camisas de guerreiro ou caçador africano. Como muitas das mulheres para quem eu fiz camisas de guerra, muitas vezes eu tinha informações mínimas sobre elas porque suas histórias foram excluídas das narrativas históricas tradicionais. Planejo visitar a Casa de Maria Felipa e falar com vários historiadores afro-brasileiros e contadores de histórias para obter mais informações. Esta será a primeira camisa da minha série a ser feita de forma colaborativa.

Suzanne Rivecca – EUA – Literatura Inglesa

Nos últimos dez anos, trabalhei para instituições que ajudam sem-tetos em São Francisco, Califórnia. Fiquei inspirada por uma organização em particular chamada de Homeless Youth Alliance (algo como Aliança para a Juventude Sem-teto). Essa instituição foi fundada por uma mulher chamada Mary Howe, ela própria uma ex-sem-teto. São Francisco tem a maior taxa de jovens que vivem nas ruas nos Estados Unidos. O que separa essas crianças dos jovens sem-teto em outras cidades é o fato de que eles são em grande parte “desacompanhados”: o que significa que eles vivem por conta própria, longe de seus pais e de suas famílias. O projeto que pretendo desenvolver no Sacatar é um livro de pequenas histórias sobre esses jovens e as pessoas que estão tentando ajudá-los. É basicamente inspirado nas minhas experiências com a Homeless Youth Alliance e sua equipe resiliente, fascinante e multifacetada e seus clientes.
Video sobre a instituição Homeless Youth Alliance: https://vimeo.com/173111728
 

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Abril 2017

O Instituto Sacatar trará a Itaparica, Bahia, Brasil, seis artistas de diversas disciplinas para a sessão de residência entre o dia 10 de abril a 5 de junho de 2017.

O Instituto Sacatar dá as boas-vindas a seus novos artistas em residência.

FellowsPortraitsApril2017Horz

Sessão de 10 de abril a 5 de junho de 2017:

Chandrahas Choudhury – Índia – Literatura

Chandrahas Choudhury, 36, is a novelist based in New Delhi, India, and he has written two books, Arzee the Dwarf (2009) and Clouds (forthcoming, 2017). He has been selfemployed for 12 years and also writes book reviews and literary criticism, reportage, essays on Indian politics, and pieces for travel magazines. His time at Sacatar will be his first ever journey to Latin America and he is greatly looking forward to his days in Brazil. Among his favourite things Brazilian are not just soccer (he runs his own amateur soccer team in Delhi) but also the deliciously warm, witty, life-loving novels of Jorge Amado, with their liberal approach to matters of love, friendship and religious belief. At Sacatar he will be working on a book of short stories set in a restaurant in Mumbai (where he lived for many years), Life Lessons From The China Dragon, and a book of literary criticism about the similarities between four of his favourite novelists: Amado, Isaac Bashevis Singer, Bohumil Hrabal and Bibhutibhushan Bandyopadhyay. He loves to cook and hopes that he can learn how to make some Brazilian and Bahian food during his time there. He also hopes that there will be a local soccer team he can play for!
More information: middlestage.blogspot.com.br

Ladee Hubbard – EUA – Literatura

I am a writer from New Orleans, Louisiana, where I live with my husband and three children. My first novel, The Talented Ribkins, will be published in August of this year by Melville House Books. While in residence at Sacatar I will be working on a collection of short stories that I began writing when I lived in Brazil with my family in 2010. At that time, I was very interested in how my identity as an African-American woman affected my experience in Brazil. The writing that emerged from that time was largely experiential and intentionally predicated on my awareness of my own cultural dislocation, which was frustrating in some aspects and liberating in others. I am grateful for this opportunity to return for an extended stay and excited to see how my increased understanding of Brazilian culture will impact the direction of my work. During the two months I will be at Sacatar I hope to meet artists whose work confronts with the culture and history of Salvador with an eye towards the future. Salvador holds such a unique place in the imaginations of artists throughout the Atlantic world, where it is recognized as an important site of African cultural retentions in the Americas. I hope to deepen my understanding and appreciation for what this identification means for the people who live there.

Louise Botkay – Brasil / França – Cinema e Vídeo

Louise Botkay is a French-Brazilian filmmaker and videomaker, who currently lives in Rio de Janeiro. She graduated from the National Film School of France in Paris and filmed in countries like Haiti, Congo, Niger, Chad, Holland, France and Brazil. She makes films in different media, using both cell phone and super-8, 16 and 35 mm film and video, which are often developed by the artist herself. Her method of work involves constructing the movies in collaboration with the people being filmed. She does not use predefined scripts, but by immersing herself in the spaces, stories, desires, and people in the places where she shoots. At Sacatar, she intends to edit a new film and also would like to create a movie or photo project around the residency. During the filming on the Island of Itaparica she thinks it would be great to have people interested in the audiovisual experience to participate as assistants and also helping her with sound capture. Louise will be able to offer a brief course on the technical bases of the main stages of construction of a film.
More information: vimeo.com/user4736593

Pat Oleszko – EUA – Performance Multimídia

Returning fellow / 2008
I make a spectacle of myself — and don’t mind if you laugh –. Following absurdity to its unnatural ends, the work includes elaborate costumes and props incorporated into diverse performances, films, unruly spatial events and some unpredictable interventions — ever in heavy disguise –. My aesthetic impulse has been to create an art that lives and breathes in society, and to ease social barriers thru the mediums of satire, subtle/tease and insubordination. I hope to create a series of performance using the materials at hand and the talents of those who are enthusiastic and who appreciate the wanderings of a non-traditional Fool. I build pieces using the materials I find locally but also the skills, talent and enthusiasm of those that might want to get involved. The work is social, political, environmental and unpredictable. I am there to create a book but that will take place in addition to whatever events I can literally a-dress.
More information: patoleszko.com

Seungjae Lee – Coréia – Fotografia

I am a photography-based installation artist from Korea. My main interest is dailiness and I am used to dealing with it in my works. For example, I take pictures of my room’s wall every hour for a week and collage them. Also I make collage works with pictures of signs (signages) that we encounter during our daily life. Another work is collecting interesting scenes during my daily life. Recently I have become to have special interests about shaman who relates between nature and human. Because I think some part of our daily life is determined by shamanistic power. I would really like to meet people who have special affection to dailiness, and participate or observe local shaman ceremony. For the most, I am looking forward to feel and experience Bahia’s daily life and people.
More information: leeseungjae.com

Vilma Samulionyte – Lituânia – Fotografia

Returning fellow / 2013
Since the last time of staying in Itaparica I cannot forget how much rhythm of life is connected with ocean tide cycles. One of my projects was about tides and change of scenery and routines of life during the high and low water. This time I would like to make a two-month long ocean diary by collecting things from ocean every day after the tide goes down and printing their photograms in technique of cyanotype. Every day print will be marked by the date. In the end of two months there will be a sequence of 50-60 prints constructing the view of the variety of objects reflecting life around the ocean and in the ocean. The structure of paper, signs of salty water and other area specific marks will construct background for the story. The accidental possibility of finding an object will dictate what kind of story I will tell in those two months. Of course we could directly think about globalization, ecology and overproduction. But at the same moment we can think here about the most unusual situations caused by possibilities of discoveries or mythical world existence.
More information: vilmos.lt

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Janeiro 2017

O Instituto Sacatar trará a Itaparica, Bahia, Brasil, seis artistas de diversas disciplinas para a sessão de residência entre o dia 9 de Janeiro a 20 de Fevereiro de 2017.

O Instituto Sacatar dá as boas-vindas a seus novos artistas em residência.

FellowsPortraitsJan2017Horz

Sessão de 9 de Janeiro a 20 de Fevereiro de 2017:

Joanna Bator – Poland – Literature

Currently I am working on two related projects. The title is “Scenes from the Lives of Deep Sea Fish”. The common theme is cruelty. The deep sea fish represent my characters who inflict and/or experience cruelty. I focus on the following questions. Is cruelty unique to our species? Is it something that links us with animals or its opposite? Are we all potentially cruel? Or only some of us in certain circumstances? Is cruelty determined by environment or character? Or is it perhaps the interaction of both factors? Is a cruel character capable of change or is a template for cruelty imprinted in the human brain? Are we able to create a cruelty free society? If yes, how can we achieve this goal? Why do humans find pleasure in deliberately inflicting pain on other living things? Why do some perpetrators – as Hannah Arendt observed – seem to be rather indifferent rather than ecstatic? Why does the latter attitude fill us with dread? The first part of my project is a novel and the second, a children’s book.

Jori Lewis – USA – Literature / Journalism

I am an independent American journalist based in Dakar, Senegal, where I report on the environment and agriculture. I have reported for numerous publications and media outlets including PRI’s The World, APM’s Marketplace, Nova Next and the Virginia Quarterly Review among others. In 2006, I was a contributing reporter to the series Early Signs: Reports from a Warming Planet, which went on to win the George Polk Award. From 2011-2012, I was a fellow with the Institute of Current World Affairs (ICWA) where I wrote about food systems and agriculture in West Africa.

Matthew Burgess – USA – Children’s Literature

I am incredibly excited to come to Bahia as a fellow of Instituto Sacatar. I am a full-time professor at Brooklyn College and a part-time poetry teacher in New York City public schools, so I am accustomed to working with both adults and kids. During my residency at Sacatar, I intend to work on a children’s book that is currently in development as well as a new manuscript of poems. I look forward to meeting locals, learning Portuguese, and seeing what new stories might emerge from this experience. I also am interested in partnering with a local teacher to organize poetry writing workshops with young people, perhaps including a visual art component.

Kato Change – Kenya – Music

Kato Change is a self-taught guitarist whose technique was nurtured by an emerging online community of musicians on YouTube. His self-directed style draws from a heritage of jazz legends as well as African, Flamenco, Blues and rock. Kato has been a fellow in several international music residencies including the U.S Department of State’s One Beat program. The residency and tour brought together musical leaders from around the world to develop global understanding through collaboration and artistic excellence. He has been the lead guitarist in African projects; Tusker Project Fame and Coke Studio Africa. He has played with Salif Keita, Seun Kuti, King Sunny Ade, Neyo, Aloe Blacc, Trey Songz, Yemi Alade and Fally Ipupa among others. In December 2015, Kato released his debut album, ‘The Change Experience’; a collaborative journey, with each artist sharing a unique perspective on creating music. Kato plays regularly alongside his jazz ensemble and several other groups in Nairobi.

Marija Stojnic – Serbia – Vídeo / Film

My work focuses on ancestral music and contemporary sound, and creation of culturally unique audio-visual works that often include performance. The films I make blur borders between documentary and fiction, and their narratives are non-linear and fragmented. Recently I’ve been examining the notion of “personal soundtrack” and the role of non-material ancestral cultural heritage and ritual in the formation of individual identity in the contemporary world. More info on my work is available at marijastojnic.com


2016

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Outubro 2016

O Instituto Sacatar trará a Itaparica, Bahia, Brasil, seis artistas de diversas disciplinas para a sessão de residência entre o dia 17 de Outubro a 12 de Dezembro de 2016.

O Instituto Sacatar dá as boas-vindas a seus novos artistas em residência.

FellowsPortraitsOct2016Horz

Sessão de 17 de Outubro a 12 de Dezembro de 2016:

Deisiane Barbosa – Brazil – Literature / Visual Arts

I am a poet, a letter writer and a visual artist. I have been working on a project called “Cartas para Tereza” (Letters to Tereza), a literary narrative that presents itself through mail art, photography, video art, artist book and urban interventions. I am also a wanderer, so, the wanderings, the sensitive experience of displacement, are, for me, a way to produce narratives. Since 2011 I write letters to Tereza and just over a year I began to look for her. My goal for Sacatar is to feed this search identifying “Terezas” by the ocean, women who share their personal stories and take part in a tessitura of fictional realities. The creative process is to express in brief narratives arranged in artist’s book as well as in photography and video art. www.cartasaatereza.wordpress.com
Deisiane is the winner of a literary competition organized by FUNCEB and Instituto Sacatar.

Gabriella Smith – USA – Music Composition

I’m a composer, and I write music for orchestras, chamber groups, voices, and electronics. I am also passionate about ecology and the natural world. Having grown up in coastal Northern California, I have always felt a deep artistic and personal connection to the ocean. I spent my teenage years snorkeling and scuba diving in the beautiful kelp forests of the Channel Islands and volunteering on a songbird monitoring and research project in point Reyes and hiking along the coast and tide pooling on the Rocky beaches, and studying marine and terrestrial ecology.

Latasha Diggs – USA – Poetry / Performance

A writer, vocalist and sound artist, LaTasha N. Nevada Diggs is the author of TwERK (Belladonna, 2013), a collection of poems, songs and myths, and the cofounder – along with Greg Tate – of Coon Bidness. Her poetry often works with different languages, sounds and topics both historical and current. Her performances have been featured at the Museum of Modern Art, the Whitney Museum of American Art, and the Walker Art Center. As a curator and director, she has staged events at BAM Café, Lincoln Center Out of Doors, and El Museo del Barrio. A native of Harlem and 2016 Whiting Awardee, LaTasha recently completed a USJFC Creative Artist Fellowship where she briefly studied Butoh dance and Japanese taiko drumming.

Roland Cros – France – Visual Arts / Sculpture

I’m a French artist, living in Paris. I do engravings, create art installations and wood sculptures in nature. A great part of my creations are woodcuts and printings, coming to this Bahian artist residence, is an opportunity for me to discover Cordel. I know few things about it and I would like to know more, especially the themes, the characters and the technique of these very popular books, typical of brazilian culture. I hope to meet local engravers, authors and publishers. I will probably go and visit the Nordeste region where the Cordel tradition comes from.

Scott Hocking – USA – Sculpture

I create site-specific sculptural installations and photography projects, often using found materials and abandoned locations. I’m inspired by anything from ancient mythologies to current events, and my installations tend to focus on transformation, ethereality, chance, and discovering beauty through the cycles of nature. While in-residence at Sacatar, I plan to work on at least one site-specific installation, which will double as a photography series.

Ueliton Santos – Brazil – Visual Arts

Currently developing research related to identity, territory, border and displacement, human hybrids and the profanation or deconstructions of stigmas imposed on people or places in the formation of identity, such as the Amazon. Recently made an independent residence in the city of Figueira da Foz, Portugal. He participated in exhibitions in Coimbra, and the International Biennial of Cerveira in Portugal. 2011 he was selected to participate in the Rumos Itaú Cultural exhibition, curated by Agnaldo Farias. In 2012, also participated in the exhibition Espelho Refletido invited by curator Marcus Otter and with Paul Herkenhof is invited to integrate Brazil’s Builders gallery with the work Portrait of Placido de Castro. He has exhibited his work hundreds of times in the state of Acre, as well as cities such as Rio de Janeiro, Sao Paulo, Goiania, Brasilia, Florianopolis, Curitiba, Teresina, Belém, Manaus, Palmas, Boa Vista and others. He has works in collections in Brazil and abroad, and in public collections in the state of Acre. Since 2000 to the present time, where he made his first exhibition at SESC, Ueliton has not stoped exhibiting his work, giving lectures, courses, workshops and conducting research with scheduled exhibitions and ongoing research.
Ueliton is a winner of the competition “Olhares Brasileiros 2016”, a partnership of FUNARTE and the Instituto Sacatar.

Virgílio Neto – Brazil – Visual Arts

My name is Virgilio Neto, I am a 30 years old visual artist living in Brasilia. I work mainly in the language of drawing. In the last few years I participated in several exhibitions in Brazil in institutions, independent spaces and commercial galleries. I have also participated in residence projects in Canada, Acre and Sao Paulo. This traveling experience is very important to my work because a lot of my art making has to do with the willingness to respond to stimuli caused by contact with a new culture and place. I am very eager to be at Instituto Sacatar, not only because I´ll spend two months in Bahia, a place that has always fascinated me, but also because of the opportunity to meet new people and have time to dedicate myself entirely to produce new work. My project for Sacatar has a few pre-established definitions, since the proposal is precisely from the experience that will have on the island. But I can say that when I’m thinking a lot about issues on the landscape, on how to treat the experience of looking at the language of drawing, perhaps the work to move in this direction.
Virgilio is a winner of the competition “Olhares Brasileiros 2016”, a partnership of FUNARTE and the Instituto Sacatar.

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Agosto 2016

O Instituto Sacatar trará a Itaparica, Bahia, Brasil, seis artistas de diversas disciplinas para a sessão de residência entre o dia 8 de Agosto a 30 de Outubro, 2016

O Instituto Sacatar dá as boas-vindas a seus novos artistas em residência.

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Sessão de 8 de Agosto a 30 de Outubro, 2016:

Januibe Tejera – Brasil / França – Música

Januibe Tejera é compositor baiano radicado em Paris. Seu trabalho se inspira das tradições de música oral pelo mundo e nos estudos de psico-acústica. Depois de um 1º prix no Conservatório de Paris, Januibe tem sido premiado em diversos países (Alemanha, França, Espanha, Estados Unidos, Brasil, Chile…). Em 2014 foi compositor residente da Casa de Velazquez, enquanto membro da l’Académie des Beaux Arts de France à Madrid. Atualmente desenvolve dois longos projetos teatro musical encomendados por Ensemble franceses. No projeto de residência na Fundação Sacatar vem investigar as tradições de ritmos de Salvador, em particular os grandes grupos de percussão, e sua relação com a tradição da música escrita. Januibe vem também retomar contatos com sua terra natal, idealizando projetos com intérpretes locais. Durante o período da residência, Januibe estará terminando a escrita de duas obras há serem estreadas em novembro na Espanha pelo ensemble Vertice Sonora.

Karen Ostrom – Canadá / EUA – Artes Visuais Multimídia

Karen foi residente do Sacatar também em 2013.
Estou voltando ao Sacatar para continuar trabalhando no projeto de animação com renda das mulheres de Saubara que começou com uma visita a sua loja, Casa das Rendeiras, durante a última semana da minha residência em dezembro de 2013. Estar na Bahia novamente vai me ajudar a focar e levar o projeto a um novo patamar por estar em contato mais próximo com as rendeiras, terei a oportunidade de fazer novos vídeos, captar sons e imagens que eu estava desejando incluir na animação. Também sinto que estar perto dessas mulheres irá fortalecer a nossa comunicação e desenvolver o projeto. Nos encontramos apenas uma vez apenas alguns dias antes da minha saída do Brasil. Atualmente, estou trabalhando para completar uma cena dessa animação (possivelmente mais algumas cenas se o tempo permitir) para uma exposição no BRIC Arts Media House em Nova Iorque em janeiro de 2017.

Leslie Huppert – Alemanha – Multimídia

Sou uma artista multimídia. Faço pintura e desenho, bem como projetos de web participativa e instalações de vídeo. Recentemente tenho trabalhado em projetos sociais de arte em uma prisão masculina de alta segurança, e com refugiados. Durante a minha estadia no Sacatar pretendo continuar trabalhando em dois projetos iniciados, que eu acredito irão naturalmente sofrer mudanças devido as novas impressões e Influências do meio.

Nana Ayim – Gana – Literatura

Eu sou uma escritora, cineasta e historiadora cultural. Meus interesses estão em como a realidade é constituída através da narrativa e o que está além; assim como no potencial da arte para transformar a sociedade. Minha prática compreende a escrita, tanto de ficção e não-ficção; filmes, que são um cruzamento entre ficção, ensaios de viagens e documentários; e colaborações com outros artistas, coreógrafos, músicos e escritores.

Petri Kaivanto – Finlândia – Música

Petri Kaivanto, é um cantor, compositor e jornalista de Vantaa, na Finlândia. Seu trabalho solo vai do pop romântico ao rap político. Ele também compõe musicais e canções para outros artistas finlandeses. Desde 2004, ele tem colaborado com o guitarrista e compositor argentino Alejandro Polemann. Eles gravaram 2 álbuns com o nome de “Aires de Finlandia” que combinam as tradições de tango finlandês e argentino de diversas formas, todas as músicas cantadas em espanhol e finlandês. O segundo álbum será lançado em 2017. Kaivanto & Polemann já se apresentaram juntos na Argentina, Finlândia, Rússia e Estonia.

Zohra Opoku – Gana – Artes Visuais/Multimídia

Tendo sido identificada como alemã, afro-alemã, africana, ganesa, obroni (palavra Akan para estrangeiro branco ocidental, que significa literalmente “uma pessoa de além do horizonte”) e da etnia Asante, dependendo de onde me encontro, aprendi a viver como um camaleão, que por sua vez tem influenciado muito o meu trabalho. Por causa da política da minha nacionalidade, etnia, assim como a minha raça são tão predominantes, eu quero expressar os aspectos positivos que podem ser usados dentro da descoberta de pertencimento, para misturar, ou até apagar. Eu conceituo as tradições do oeste africano, espiritualidade, a linhagem da família e como eles se relacionam com a minha criação e as políticas de minha identidade híbrida. Eu trabalho com instalações, escultura, vídeo e fotografia.

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Maio 2016

O Instituto Sacatar trará a Itaparica, Bahia, Brasil, seis artistas de diversas disciplinas para a sessão de residência entre o dia 30 de Maio a 26 de Junho de 2016.

O Instituto Sacatar dá as boas-vindas a seus novos artistas em residência.

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Sessão de 30 de Maio a 26 de Junho de 2016:

Ana Paula Hofling – Brasil/EUA – Dança

Doutora em Culture and Performance Studies pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, Ana Paula Höfling é professora de Estudos da Dança na Universidade da Carolina do Norte em Greensboro, Estados Unidos.  Em Sacatar, ela dará continuidade à preparação do seu livro sobre a presença da capoeira nos espetáculos folclóricos dos anos 50, 60 e 70, responsáveis por levar a capoeira da Bahia para o mundo.  Dando ênfase à criatividade dos mestres de capoeira e diretores artísticos desses espetáculos, seu trabalho propõe uma leitura alternativa às narrativas que apresentam a capoeira como uma tradição fixa.  Seu trabalho em Sacatar também terá um elemento coreográfico, onde as inovações do passado serão reconstruídas e dançadas.

Caroline Rodrigues – Brasil – Literatura

Carol Rodrigues nasceu no Rio de Janeiro em 1985. Seu primeiro livro, Sem Vista para o Mar (Edith, 2014), foi vencedor dos prêmios Jabuti e Clarice Lispector (Fundação Biblioteca Nacional) na categoria Contos, em 2015. Seu segundo livro, Os Maus Modos, foi realizado com apoio do Proac (edital da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo) e será lançado em breve.  Esse ano participou como autora convidada do Festival Rota das Letras, em Macau.

Kara Crombie – EUA – Video

Kara Crombie é uma artista digital da Filadélfia, PA, EUA. Seu projeto mais recente tem por título “Aloof Hills “, uma série anacrônica de animação com um toque de humor negro situada em uma plantação americana durante a Guerra Civil. Em 2015, ela também produziu trilhas musicais com o nome de Beat Jams. O trabalho de Kara explora a importância da diversidade cultural no inconsciente americano e como isso distingue a arte popular americana. No Brasil Kara espera de conhecer e aprender com contadores de histórias e músicos na Bahia que trabalham com temas similares na paisagem cultural brasileira.

Oksana Zabuzhko – Ucrânia – Literatura

Estou muito feliz de vir à Bahia – um lugar distante que conheço apenas através dos romances de Jorge Amado. É nas suas palavras – “Teresa Batista Cansada da Guerra” – que eu tento explicar minha viagem a imprensa do meu país, a Ucrânia, onde sou conhecida como autora de cerca de 20 livros (poesia, ficção e não ficção), e onde, nos últimos dois anos de invasão russa, eu não consegui encontrar tempo para concentrar no meu novo romance dedicado à memória da minha mãe. Como esse vai ser um livro com bastante “magia feminina” de mãe para filha, eu vou adorar aprender mais com as tradições religiosas locais famosas pela liderança de suas mulheres.

Philip Boehm – EUA – Literatura

Meu trabalho transita entre idiomas e fronteiras, disciplinas artísticas e divisões culturais. Sou fascinado pelo confronto de culturas e por suas sínteses através do tempo e espaço. E também pela capacidade do teatro de transpor o tempo, reinventar o espaço e criar um mundo próprio. Durante a minha residência no Sacatar tenho a intenção de estudar a Revolta dos Malê de 1835 como base para uma peça… mas como disse Drummond de Andrade: “É preciso fazer um poema sobre a Bahia…/ Mas eu nunca fui lá.” Agora, graças ao Sacatar eu vou ter a chance de ir! Então, estou especialmente interessado em conhecer pessoas de teatro e aquelas conhecedoras da história local.

Pieter Paul Pothoven – Holanda – Artes Visuais

O artista plástico holandês Pieter Paul Pothoven explora formas alternativas de se conectar com o passado através do estudo dos sítios históricos, artefatos e recursos. Ele se formou na Gerrit Rietveld Academie, em Amesterdam e fez sua pós-graduação na Parsons The New School of Design, em Nova York. Ele foi um residente no Fine Arts Work Center, em Provincetown, Massachussetts e na Jan van Eyck, em Maastricht, Holanda. No Instituto Sacatar, Pothoven pretende pesquisar uma história de sua família que aconteceu no final dos anos 70, onde o ponto de partida é uma orquídea de uma coleção botânica holandesa, que foi levada do Brasil para a Holanda por seu avô. Pieter deseja conhecer pessoas interessadas em botânica e que possam lhe mostrar lugares onde ainda é possível encontrar orquídeas nas áreas verdes em volta de Salvador.

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Março 2016

O Instituto Sacatar trará a Itaparica, Bahia, Brasil, seis artistas de diversas disciplinas para a sessão de residência entre o dia 21 de Março a 16 de Maio de 2016.

O Instituto Sacatar dá as boas-vindas a seus novos artistas em residência.

Sessão de 21 de Março a 16 de Maio de 2016:

Elisabeth Zwimpfer – Suiça/Alemanha – Animadora/Cineasta

Elisabeth estudou Design Gráfico e Belas Artes na AdBK em Nürnberg e Ilustração e Animação no Arts Kassel School. Seu trabalho tem sido exibido em exposições individuais e coletivas na Alemanha, Suíça, Coreia do Sul e na Áustria, incluindo a prestigiada exposição de arte contemporânea “Documenta” em 2015. Seu último curta de 12 minutos de duração chamado “Navios Passando na Noite” tem por inspiração os desenhos de crianças refugiadas que vivem em Kassel, na Alemanha, e que vieram de barco para a Europa. Em Salvador / Itaparica, a artista gostaria de fazer um projeto sobre desejos e sonhos, que podem ser de uma história em quadrinhos ou um filme de animação. Ela pretende colaborar com as outras artistas residentes do Sacatar. E está curiosa sobre as influências africanas na Bahia.
www.elizwimpfer.jimdo.com

Gordana Hajinovic – Sérvia – Fotógrafa

Morando atualmente em Belgrado, Gordana já expôs seu trabalho amplamente em exposições individuais e coletivas em Itália, Eslovênia, Espanha e Sérvia e recebeu inúmeros prêmios em competições internacionais de fotografia. O projeto no qual ela deseja trabalhar na Bahia é uma investigação de vários aspectos da fotografia documental, tais como: – O limite da espontaneidade e direção da fotografia documental – se a simples seleção de um quadro que fotógrafo faz representa um momento espontâneo ou a mera escolha representa algum tipo de realidade dirigida? Ela geralmente usa um espelho nas suas fotos. A ideia que ela quer trabalhar é a decomposição – compor decompondo – fotografando simultaneamente o que está na frente e atrás através do reflexo de meio ambiente e as pessoas que sequer estão conscientes das suas imagens refletidas nele.
1x.com/member/gordanahajnovic

Lauren Adams – EUA – Artista Plástica

Lauren já expôs no Museu de Arte da Carolina do Norte (Raleigh), o Museu Warhol (Pittsburgh, Pensilvânia), numa antiga casa de banhos turcos em Belgrado, Sérvia, no Nymans House National Trust (Inglaterra), no Royal NoneSuch Gallery (Oakland, CA), na The Mattress Factory (Pittsburgh, PA), na EXPO Chicago (com o Museu de Arte Contemporânea de St. Louis), na Contemporary Applied Arts (Londres) e na Fundação de Arte CUE (Nova York). Ela frequentou a Escola Skowhegan de Pintura e Escultura, participou de residências no Joan Mitchell Center, em Nova Orleans, La Cité Internationale des Arts em Paris, França, e Back Lane West, em Cornwall. Ela recebeu seu MFA pela Fundação Joan Mitchell e uma bolsa da Fundação Puffin. Ela tem mestrado na Universidade Carnegie Mellon e um BFA da Universidade da Carolina do Sul, em Chapel Hill. Mais conhecida por seus trabalhos em papel e instalações pintadas, Lauren brinca com as conexões que promovem nossa compreensão do império, raça e trabalho. No Sacatar, Lauren vai continuar suas investigações sobre as relações coloniais entre o Brasil, os Países Baixos e Portugal, incluindo a expressão de ideologia política no ornamento histórico, focando em particular a tradição de azulejos portugueses.
www.lfadams.com

Luciana Magno – Brasil – Artista Visual

Já apresenta seu trabalho pelo Brasil desde 2007, Luciana é a ganhadora Prêmio PIPA 2016. Se formou pela UNAMA – Universidade da Amazônia, ela possui um Mestrado em Arte Contemporânea da Universidade Federal do Pará. Sua obra pode ser encontrada nas coleções permanentes da Fundação Rômulo Maiorana, Museu Casa das Onze Janelas, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Santander Cultural, Museu da Universidade Federal do Pará e Museu de Arte do Rio de Janeiro / MAR. A integração do corpo à paisagem e ao entorno é um elemento determinante e recorrente em suas obras. Foi ganhadora da 10ª edição do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais com o projeto Telefone Sem Fio, que cruzou o país do Oiapoque ao Chuí por rodovias e hidrovias, a partir do qual se constituiu um arquivo de vídeo e áudio acerca da diversidade cultural, histórica e geográfica do Brasil. Vive e trabalha entre Belém e Fortaleza. No Instituto Sacatar na Bahia, pretende, além de observar e tentar se inserir na paisagem natural e suas relações do entorno, modificações / apropriações, aprofundar conhecimentos sobre o bilro, renda artesanal desenvolvida em várias cidades litorâneas do Brasil, em especial na região nordeste.
www.pipa.org.br/pag/luciana-magno

Maureen Fleming – EUA – Coreógrafa / Dançarina

Maureen é a Diretora Artística / Artista de Performance e Fundadora da Maureen Fleming Company. Depois de extenso estudo no Japão com Kazuo Ohno, co-fundador do Butoh, um movimento de vanguarda desenvolvida no Japão pós-guerra, Maureen passou a trabalhar com o filho dele, Yoshiro Ohno, e fazer uma turnê internacional com o artista e coreógrafo Min Tanaka. Maureen continuou a sua formação nos Estados Unidos como estudante do mestre Cecchetti Margaret Craske. Em 1984, ela tornou-se um artista-em-residência no La MaMa ETC em Nova York. Ela completou residências no Tisch School of the Arts, no Instituto Seoul das Artes, e no The Juilliard School da Universidade de Nova York. Esta é a sua segunda residência no Instituto Sacatar. Conectando culturas e outras formas de arte, Fleming é conhecida pela sua linguagem teatral única.
Seus trabalhos individuais e coletivos têm recebido aclamação internacional em locais como: Japan’s 1990 Butoh Festival, Italy’s 1995 Spoleto and 1993 Milan Oltre Festivals, Venezuela’s 1994 Encuentro International, Mexico’s 1995 Jose Limon Dance Festival, Iceland’s 1996 Reykjavik Arts Festival, France’s 1996 International Mime Festival in Perigueux and Maison des Cultures in Paris, Germany’s 1997 Tollwood Festival and Oldenburg Internationale Ballett-Tage ’99, Russia’s Mimolet 97, Colombia’s Contemporanea International Festival 1998, 1999 ,2001, and 2003, Manizales International Festival 2003 and 2005, Korea’s Seoul Performing Arts Festival 2003, Brazil’s FILO 2005 and Mercado Cultural 2002, 2005, 2009, LaMaMa E.T.C.(with Yoshito Ohno) 1991, 2004, the Pittsburgh Dance Council 1992 and 1996, the 1994 Bates Dance Festival, the 1995 San Francisco Butoh Festival (with Akira Kasai), the 92nd St Y Harkness Dance Project 1996, the Kitchen 1998, University of Cincinnati CCM- Dance 2002, 2009, Cincinnati’s Contemporary Dance Theater 2000, 2002, 2009, The Cleveland Museum of Art 1998, 2009, 2011, The Virginia Museum of Fine Art 1999, Symphony Space 2003, Kaatsbaan International Dance Center 2003, 2004, 2005, 2007, the Flynn Center for the Arts 2004, 2007, Jacob’s Pillow Festival 2008, Boston’s Majestic Theater 2002, 2004 and the 2006 Fall for Dance Festival at City Center, Performing Americas Tour 2012 to Colombia, Argentina and Uruguay.
Ela foi premiada com bolsas do the National Performance Network Creation Fund 1996 (After Eros), 2002 (Decay of the Angel), 2005 (Waters of Immortality), 2006, 2009 (Community Fund), National Endowment for the Arts (1993-1995, 2001, 2004, 2013), New England Foundation for the Arts National Dance Project (1997-1999), Rockefeller MAP Fund (1997, 1998), Arts International (1993- 2003), Performing Americas Project (2003, 2012), Meet the Composer Choreographer Project (1992), New York Foundation for the Arts (1980) in Choreography and Performance Art (1990, 1997), Greenwall Foundation (1998, 2004), the Asian Cultural Council (1990, 2004, 2006), NEA Japan US Friendship Commission (2001), Japan Foundation Performing Arts Japan (2002, 2004, 2007).
Ela recebeu um prêmio da Fulbright Commission na Colombia (2005) and Coréia (2006, 2007). Maureen’s evening length works ‘After Eros’ and ‘Decay of the Angel’ and ‘Waters of Immortality’ and ‘B. MADONNA’ included collaborations with playwright David Henry Hwang (M. Butterfly), composer Philip Glass, and light and visual artist Christopher Odo.
Durante a residência no Sacatar, a artista pretende criar uma nova coreografia para o seu trabalho inspirado nos mistérios da icónica Madona Negra e os milagres associados a ela através das culturas e fazer uma apresentação da sua pesquisa no final de sua residência em um local de Itaparica a ser definido. Também pretende trabalhar no “Fleming Elastix”, um método de treinamento para dançarinos através de aulas e workshops.
www.maureenfleming.com

Meredith Lackey – EUA – Cineasta

Como cineasta e artista, Meredith tem mostrado seu trabalho em exposições e festivais de cinema em todo o mundo, incluindo o Festival de Cinema de Nova York, no Lincoln Center, Ann Arbor Film Festival e no Festival Internacional de Cinema de Edimburgo. Ela é bacharel em Filosofia e Cinema / Vídeo do Hampshire College e tem um mestrado em Imagem em Movimento da Universidade de Illinois em Chicago. Ela ganhou prêmios da UFVA Carole Fielding e da Princess Grace Foundation, em 2014. Meredith Lackey irá fazer um curta-metragem e está à procura de não-atores locais para atuar no filme. Ela também gostaria de contratar alguém com bons conhecimentos de inglês para traduzir / guia / ajudar com equipamentos. Além disso, ela está interessada em se conectar com a Oi Kaboom, uma organização local sem fins lucrativos ou outra ONG que também trabalha a juventude carente. Ela gostaria de conhecer os organizadores de tais grupos e promover oficinas. E também gostaria de encontrar com artistas locais engajados e ativistas políticos para conhecer o trabalho e trocar ideias.
www.meredithlackey.com


2015

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Dezembro 2015

O Instituto Sacatar trará a Itaparica, Bahia, Brasil, cinco artistas de diversas disciplinas para a sessão de residência entre o dia 14 de Dezembro de 2015 a 01 de Fevereiro de 2016.

O Instituto Sacatar dá as boas-vindas a seus novos artistas em residência.

Sessão de 14 de Dezembro a 1º de Fevereiro de 2016:

Olek – Polônia – Artista Visual

Voltando à Bahia, Agata Oleksiak, ou simplesmente OLEK, utiliza-se das cores e da exploração conceitual, investigando a sexualidade, idéias feministas, e a evolução de uma comunicação, meticulosa e acima de tudo sincera.  OLEK avança nos limites da forma, da arte, do artesanato  e da arte pública, combinando o escultural ao extravagante.  Com a tradicional técnica do crochê, e utilizando linhas, como efêmera matéria, ela expressa os fatos e às inspirações diárias, criando metáforas de complexidade e inter-conectividade de nossos corpos e de nossos processos psicológicos.  Os estouros de OLEK de cores brilhantes mascaram frequentemente as críticas políticas e cultural tecidas nas fibras das instalações.  O trabalho de OLEK já foi exibido em galerias, museus, e em espaços públicos do mundo todo, como: Wynwood em Miami, museu do Brooklyn em Nova Iorque e ao Smithsonian na C.C. de Washington.  OLEK atualmente vive e trabalha no Brooklyn.

No Sacatar ela pretende dar continuidade a pesquisas iniciadas, há 7 anos, quando da sua primeira vinda à Bahia.

Bruno Cançado – Brasil BH – Artista Plástico

“Durante minha a residência no Instituto Sacatar pretendo investigar formas artesanais de produção e a construção vernacular. Irei pesquisar no artesanato regional, como a tecelagem, a cerâmica e o trabalho em madeira, o conhecimento sobre materiais e práticas de produção transmitidos por gerações. Tenciono, assim, trazer essa experiência e pesquisa para minha prática em escultura e desenho.”

Johnny Ranger – Canadá – Vídeo Artista

Quem também está vindo para uma segunda residência no Sacatar é o canadense Johnny Ranger, que volta à Bahia 07 sete anos após a sua primeira temporada baiana. Ele divide seu tempo entre suas próprias criações interdisciplinares, que envolvem múltiplas projeções, e projetos colaborativos com coreógrafos, diretores, centros de mídia e design.

Akirash – Nigéria / EUA – Artista Visual

Artista interdisciplinar Olaniyi Rasheed Akindiya – Akirash como é conhecido nasceu em Lagos, na Nigéria, mas vive e trabalha em Austin, Texas, EUA.  O foco dos seu trabalhos está, baseado na efemeridade do tempo, voltado para a preservação da memória e é, frequentemente, marcado pelos conflitos entre rural e urbano, o pessoal e o universal, investigando os sistemas invisíveis do poder que governam a existência diária, e que instigam ao debate. Seu trabalho, por utilizar uma multiplicidade de técnicas e materiais, resulta em mídias mistas, pinturas, esculturas, instalações, vídeo, fotografia, som, ou performances. Objetos encontrados que se relacionam a uma comunidade particular ou à sociedade são pontos centrais em seu trabalho.

Durante a residência no Sacatar Akirash pretende focar nas relações Brasil x África com ênfase na Nigéria, através dos fenômenos culturais, instrumentos musicais, música, dança, religiões tradicionais, jeitos de corpo, falares, provérbios, cerimônias e festivais.

Ele busca por colaboração e gostaria de entrevistar pessoas que conhecem a história tradicional, que praticam religiões tradicionais, a dança, uso de instrumentos musicais etc. Se você se encaixa nesse perfil ou sabe de alguém que possa contribuir com sua pesquisa, por favor entre em contato conosco.
www.artwithakirash.com

Michael Zelehoski – EUA – Artista Visual

Michael Zelehoski é um artista visual norte-americano baseado em Nova Iorque. Michael brinca com materiais diversos, notadamente pedaços de madeira, mesclando-os fisicamente ou como inspiração nas peças que compõe. Com exposições em diversos estados do EUA e no exterior, agora é a vez da Bahia conhecer um pouco da sua arte.

Divulgação de Novos Artistas Residentes – Setembro 2015

O Instituto Sacatar trará a Itaparica, Bahia, Brasil, cinco artistas de diversas disciplinas – dois desses em parceria com a FUNCEB-Fundação Cultural do Estado da Bahia e EAV do Parque Lage – RJ – para a sessão de residência entre o dia 05 de Outubro e 30 de Novembro de 2015.

O Instituto Sacatar dá as boas-vindas a seus novos artistas em residência.

Sessão de 05 de Outubro a 30 de Novembro de 2015:

Fran Siegel – EUA – Artista Visual

Fran Siegel é uma artista visual, que vive em Los Angeles. Seus desenhos já foram expostos em diversas galerias mundo afora e integram coleções de importantes museus.

Ela está no Brasil por ter ganho uma bolsa-prêmio de quatro meses da FULBRIGHT, tendo passado dois deles no Rio de Janeiro, trabalhando com estudantes da EAV do Parque lage e UERJ.

O projeto que ela pretende desenvolver no Instituto Sacatar se dedicará a estudar reflexos de luz, ouro, espelhos e água nas iconografias do Candomblé e nos cultos a Babá Egun.

Fran tem estudado a história afro-brasileira desde que trabalhou com o professor Robert Farris Thompson na Universidade de Yale, 20 anos atrás. Esse projeto é orientado pelo Museu Afro de São Paulo e seus desenhos resultantes serão expostos no Fowler Museum da UCLA em 2017. Por desenvolver trabalhos inspirados na conexão entre pessoas e lugares, ela espera ser convidada a ir a cerimônias religiosas de matriz africana e gostaria de realizar uma oficina de desenho com jovens itaparicanos, retratando suas memórias pessoais de lugares significantes da ilha.

Odaraya Mello – Brasil RJ – Artista Visual

Odaraya Mello (Odaraya em iorubá brasileiro, significa Alegre Vivaz) Foi criado entre o Ilé Omiojuaró ( casa descendente do Ilé Alaketu) e a Lapa carioca. Entre a tradição e a globalização; entre o Asé e o HipHop; entre a manutenção e a construção. Sempre entre produções sociais, históricas poéticas, estéticas; fortes, ricas e pouco destacada por seus próprios Protagonistas Guardiões, Sacerdotes, Contadores, Cantadores e Rimadores. Ele deseja que o período da residência no SACATAR possa ser fértil no encontro e na aproximação com os guardiões mais velhos e também com os mais jovens dos cultos de língua iorubá brasileira e o culto aos Ancestrais o que torna a Ilha de Itaparica referência na memória do grande povo da região Nigero-Congolesa do continente África, aqui resistente.

Desta aproximação espera poder artística e coletivamente fortalecer a ponte entre o ancestral, o contemporâneo e futuro. À memória de antes da Diáspora de hoje e após. Ele deixa no ar a provocação: “Hoje no fluxo da hiper-aceleração, da comunicação como guardamos nossas práticas? Quais praticas que nos destacam/identificam?”

Para saber mais sobre a artista e seus trabalhos, acesse: http://odmello.tumblr.com/

A vinda de Odaraya Mello foi possível graças a nossa parceria com a EAV do Parque Lage http://eavparquelage.rj.gov.br/

Rik Freeman – EUA – Pintor

Quem está voltando para uma segunda residência no Sacatar é o norte-americano Rik Freeman. Ele planeja continuar a série de pinturas que começou aqui, na Bahia em 2011. A série é inspirada na contribuição afro-baiana para a cultura e história brasileira. Ele pretende agora aprofundar sua pesquisa e para tanto conta com a colaboração de voluntários baianos.

Tom Correia – Brasil – Escritor

Nesta segunda edição da parceria entre o Sacatar e a FUNCEB o selecionado no edital para escritores baianos foi Tom Correia, que pretende, durante a residência escrever um livro de crônicas que abordará temas que envolvem, essencialmente, uma visão particular de mundo.

Ele acredita que essa oportunidade será importantíssima, como estímulo à criatividade e para uma produção literária mais cuidadosa. Além disso, será um momento de autorreflexão sobre o ofício de escritor no contexto baiano.

Saiba mais sobre o residente e seu trabalho em  https://acavernadoescriba.wordpress.com/

Luciany Aparecida – Brasil – Escritor

Luciany Aparecida é escritora, baiana, que escreve a partir de três “heterônimos” Margô Laas, Ruth Ducaso e Antônio Peixôtro. É com a assinatura do ilustrador e poeta Antônio Peixôtro, que a escritora vem ao Instituto Sacatar encontrar com o mar. Nesse período de residência artística a escritora pretende trabalhar o encontro com o mar, com a ilha e moradores, como elemento estético para ampliação de sua produção de arte (escrita e imagem) com o heterônimo Peixôtro – ilustrador baiano, interiorano, de setenta e três anos que nunca viu o mar. A escritora pretende trabalhar esse período de encontros marítimos como desamparo (deslocamento) de limites (geográficos e estéticos) para a composição dos traços (desenhos) de Peixôtro.


2014

Divulgação de Novos Artistas Residentes – outubro 2014

O Instituto Sacatar trará a Itaparica, Bahia, Brasil, cinco artistas de diversas disciplinas –três destes em parceria com a UNESCO-Aschberg, um em parceria com a Dance/USA Philadelphia e um em parceria com a Fundação Bienal do Mercosul– para a sessão de residência entre os dias 13 de outubro e 08 de dezembro de 2014.

O Instituto Sacatar dá as boas-vindas a seus novos artistas em residência.

Fellows13outubro2014

Sessão de 13 de outubro de 2014 até 08 de dezembro de 2014:

Germaine Ingram – EUA – Coreógrafa

Germaine Ingram é uma coreógrafa norte-americana que dedica grande parte do seu trabalho para investigar a memória coletiva –como as comunidades e as sociedades lembram, constroem e recontam suas histórias, especialmente aquelas dolorosas e difíceis. Ela interpreta vidas e vozes interiores de pessoas que foram esquecidas na história oficial, como, por exemplo, os africanos escravizados que serviram ao presidente norte-americano George Washington em sua casa na Filadélfia, ex-escravos aprendendo que a escravidão nos EUA foi proibida em 1865, etc. O objetivo da coreógrafa, tanto em Itaparica quanto em Salvador, é aprender como as comunidades afro-brasileiras usam a dança, a música e o teatro para mostrar e resistir às formas de se esquecer, lembrar, explicar e usar a escravidão e os seus legados como fonte de inspiração. “Espero compartilhar meu processo criativo além de aprender e colaborar com artistas baianos”, afirma a artista.

A parceria entre o Instituto Sacatar e a Dance/USA Philadelphia possibilitará a vinda desta artista.

Lina El-Mounzer – Líbano – Escritora

Lina El-Mounzer é uma escritora libanesa que trabalha com a ficção e a memória pessoal. Ela tem interesse ​​nos mosaicos da memória e das paisagens e como eles se encaixam: as pequenas narrativas pessoais que, juntas, compõem a história coletiva de um determinado lugar. Durante sua estada no Sacatar, Lina vai trabalhar principalmente em um romance sobre as consequências da guerra civil libanesa e como isso afetou a arte e a vida do seu povo, traçando os estilhaços psicológicos de um único carro-bomba em 1984 através das vidas de vários sobreviventes ao longo de 20 anos. O prólogo do romance foi publicado on-line e pode ser encontrado no seguinte endereço eletrônico: http://www.warscapes.com/literature/meaning-estar-numerosos-0

A parceria entre o Instituto Sacatar e a UNESCO-Aschberg possibilitará a vinda desta artista.

Liutauras Janusaitis – Lituânia – Compositor

Liutauras Janusaitis é um performer e compositor lituano que tem como campo de atuação principal o jazz e a música eletrônica. Durante a sessão de residência no Sacatar, o artista irá se concentrar na composição de peças para quinteto de jazz e orquestra de cordas e também na produção de música eletrônica. “Também estou muito interessado em conhecer músicos locais –especialmente percussionistas– e, se possível, conhecer alguém com quem eu possa gravar o meu projeto”, afirma o residente.

A parceria entre o Instituto Sacatar e a UNESCO-Aschberg possibilitará a vinda desta artista.

Mário Macilau – Moçambique – Fotógrafo

Mário Macilau é um fotógrafo moçambicano e sua produção artística centra-se em questões políticas, sociais e culturais ligadas às transformações radicais da espécie humana no tempo e no espaço. Ele lida com a realidade complexa do trabalho humano e as condições ambientais, em evolução ao longo dos tempos, usando as imagens que capta como uma forma de confrontação visual que cria uma linha de reflexão sobre a realidade. Mário usa uma variedade de técnicas e processos fotográficos, desenvolvendo o seu trabalho de acordo com a temática e a sua identidade artística. Seu objetivo na Bahia é mergulhar na cultura local e desenvolver uma forte linha de envolvimento, baseada na relação com membros da comunidade, para entender melhor sua história e como ela tem sido preservada.

A parceria entre o Instituto Sacatar e a UNESCO-Aschberg possibilitará a vinda deste artista.

Romy Pocztaruk – Brasil – Fotógrafa

Romy Pocztaruk é uma jovem artista brasileira, que vem ganhando espaço no cenário nacional e internacional. Sua produção está ligada à fotografia e à vídeo-arte. Interessa-se também pelas relações possíveis a partir do cruzamento de diferentes campos e disciplinas (como ciência e comunicação) com o campo da arte, gerando resultados poéticos em diferentes meios e suportes. No Instituto Sacatar, a residente pretende continuar uma pesquisa fotográfica –que vem desenvolvendo em diversos lugares– relativa às ruínas urbanas e históricas, dando visibilidade a lugares que caíram no esquecimento.

A parceria entre o Instituto Sacatar e a Fundação Bienal do Mercosul possibilitará a vinda desta artista.

Divulgação de Novos Artistas Residentes – julho 2014

O Instituto Sacatar trará a Itaparica, Bahia, Brasil, sete artistas de diversas disciplinas –dois destes em parceria com a VideoBrasil, um em parceria com a Fundação Bienal do Mercosul e um em parceria com a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB)– para a sessão de residência entre o dia 04 de agosto e 29 de setembro de 2014.

O Instituto Sacatar dá as boas-vindas a seus novos artistas em residência.

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Sessão de 04 de agosto de 2014 até 29 de setembro de 2014:

Anthony Arrobo – Equador – Artista Visual

Anthony Arrobo é um artista visual multimídia natural do Equador. Em suas obras, ele utiliza materiais diversos, como tinta, grafite e até lágrimas humanas. Nas esculturas de Arrobo, tudo é natureza e cultura simultaneamente. As linhas indistintas entre o real e o imaginário que estão presentes em seu trabalho, são uma forma de investigar manifestações culturais do mundo natural e, como tais, daquilo que é percebido e visto como influência em nossa interação com o ambiente. Para saber mais sobre o artista e seus trabalhos, acesse http://anthonyarrobovelez.wordpress.com/.

A parceria entre o Instituto Sacatar e a Fundação Bienal do Mercosul possibilitará a vinda deste artista.

Bakary Diallo – Mali – Vídeoartista

O vídeoartista malinês Bakary Diallo vive e trabalha na França. Ele usa elementos da vida cotidiana para construir narrativas, que questionam os efeitos da violência. Seus filmes tem sido apresentados em mostras como a l’Afrique en mouvement, Montreal (2012) e a 20ª Semana de Cinema Experimental de Madri (2010). Durante a residência, o artista trabalhará em seu novo filme, intitulado “Time travelers or Breath”. Este projeto aborda a influência,  nas comunidades Afro-Brasileiras e Afro-Americanas, das religiões trazidas ao continente americano pelos negros africanos no período da escravidão e como elas sobrevivem do folêgo dos  antepassados mortos da África e diáspora.

A parceria entre o Instituto Sacatar e a VideoBrasil possibilitará a vinda deste artista.

Basir Mahmood – Paquistão – Vídeoartista

Basir Mahmood é um vídeoartista natural de Lahore, Paquistão. O projeto que ele tem interesse em desenvolver no Sacatar será uma extensão de sua prática no campo estético do documentário. Ele pretende observar pessoas, espaços públicos, objetos e histórias que encontrar no dia-a-dia na Bahia e, a partir daí, formar a perspectiva que usará em seu trabalho. Durante sua estada, Basir quer interagir com pessoas e fazer bons amigos. Conheça mais sobre Basir Mahmood e seus trabalhos em seu site www.basirmahmood.com.

A parceria entre o Instituto Sacatar e a VideoBrasil possibilitará a vinda deste artista.

Dany Leriche e Jean-Michel Fickenger – França – Fotógrafos

Os fotógrafos franceses Dany Leriche e Jean-Michel Fickinger retornam ao Sacatar, cinco anos após a primeira sessão de residência de ambos no Instituto, para completar o projeto “Os Filhos e as Filhas dos Deuses”, iniciado na Bahia em 2009. Este projeto tem como objetivo desvendar a situação do Candomblé na Bahia e entender até que ponto ele é ameaçado por novas tecnologias de marketing e pela proliferação de outras igrejas. Nesta nova temporada em Itaparica, Dany e Jean-Michel conduzirão entrevistas em vídeo com Pais e Mães de santo e também filmarão evangélicos que pregam em estações de Salvador. “Com nossas fotos, queremos contribuir para a valorização da cultura espiritual africana e afro-brasileira e com a memória de seu patrimônio imaterial”, afirmam os artistas. Saiba mais sobre os residentes e seus trabalhos em www.dljmf.org/home.html.

Ersi Sotiropoulos – Grécia – Escritora

Ersi Sotiropoulos é uma romancista e poeta da Grécia que retorna à Bahia após oito anos de sua primeira residência no Instituto Sacatar, em 2006. A escritora trabalhará em uma novela que abordará os pontos de convergência entre as culturas grega e baiana. Ersi pretende colaborar com a comunidade local, possivelmente com poetas ou pessoas interessadas em poesia, mas primeiro precisa descobrir maneiras –talvez através de poesia visual– para superar as barreiras lingüísticas que encontrará. Interessados em colaborar com a residente podem entrar em contato através do e-mail info@sacatar.org ou do telefone 71 3631-1834.

Marielson Carvalho – Brasil – Escritor

Marielson Carvalho é escritor, professor e pesquisador de literatura e cultura, com projetos literários e acadêmicos de crítica cultural sobre identidades afro-brasileiras e africanas, especialmente sobre as relações simbólicas e materiais dessas referências em contexto baiano. Em sua temporada no Instituto Sacatar, ele pretende desenvolver um ensaio sobre o cantor e compositor Dorival Caymmi e Xavier Marques, escritor itaparicano e um dos imortais da Academia Brasileira de Letras, a partir de imagens, músicas, histórias e ambiências que ambos vivenciaram e recriaram do mar da Baía de Todos os Santos. A proposta é realizar este trabalho com a comunidade local em escolas e bibliotecas, divulgando através de palestras sobre a produção desses artistas e de mini-cursos de criação literária. Para saber mais sobre o artista e seus trabalhos, acesse http://marielsoncarvalho.blogspot.com.br/.

A parceria entre o Instituto Sacatar e a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB) possibilitará a vinda deste artista.